A cada banho de chuva,
A cada caminhada na rua
Trocando olhares com a lua
Quantas vezes já olhei para o céu
E me perdi na imensidão do seu véu
E tentei perguntar, gritar, cheguei até a chorar
Esperando a lua vir para me acalmar
E desde então não pude suportar
Ela só podia olhar!
Eu sei que sentia, sobre isso nunca mentia
Mas a sofreguidão não escolhia dia
Suas respostas, promessas, mentiras e verdades
Tudo sempre pura vaidade
Mais ainda acreditava na lealdade
De um sol na escuridão
Limpava céus e mares
Dentre todas as paisagens
Sentia a miragem, daquela que prometia.
Uma falsa eterna felicidade.
Vinicius Santos Souza,
Reflexo da Lua, 13 de setembro de 2011

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